Consciência Universal

domingo, 28 de outubro de 2012

"Toda consciência individual é a própria consciência universal. Chamamos de ego separado a parte de nós que se esquece da sua conexão com o princípio da vida."
Aposto que vocês, assim como eu, também tiveram dificuldade em entender essa afirmação logo de cara. Quem sabe os trechos a seguir o ajudem a esclarecer um pouco dessa ideia, assim como também me ajudaram...

“Enquanto Eragon mergulhava nos pensamentos e sentimentos dos seres à sua volta, ele teve como alcançar um estado de paz interior tão profundo que durante aquele tempo, cessou de existir como indivíduo. Ele se permitia a fusão, era um vazio, era um receptáculo para as vozes do mundo. Nada escapava da sua atenção, pois esta não estava focada em nada.
Ele era a floresta e seus habitantes.
É assim que um deus se sente?, questionou-se Eragon enquanto voltava a si.”
(Eldest)

"Edgar Cayce, simples filho de lavradores do Kentucky, não tinha a menor ideia das fantásticas capacidades que se escondiam em sua cabeça. Ainda hoje médicos e psicólogos se ocupam da avaliação de suas ações.
Edgar Cayce adoeceu gravemente quando ainda era menino. Convulsões o agitavam, febre alta estava prestes a consumir seu corpo, e ele caiu em estado de coma. Enquanto os médicos tentavam em vão fazer a criança voltar à lucidez, Edgar, repentinamente, começou a falar, alta e nitidamnte: explicou porque estava doente, indicou alguns medicamentos dos quais necessitava e disse quais os ingredientes de uma pomada com a qual deveria ser tratado, mediante fricções em sua coluna dorsal. Médicos e parentes ficaram estupefatos, pois não podiam imaginar de onde vinham ao garoto esses conhecimentos e os vocábulos que lhe eram completamente estranhos. Uma vez que o caso parecia sem esperança, executaram-se suas indicações. A cura de Edgar processou-se clara e rapidamente após o tratamento com os medicamentos por ele indicados.
A ocorrência divulgou-se por todo o Kentucky. (...)
Dormindo, Cayce possuía conhecimentos e capacidades que, de outro modo, só poderiam resultar de doutas conferências médicas.
Certa vez, Edgar "prescreveu", a um paciente muito rico, certo medicamento que não foi possível descobrir em parte alguma. O homem mandou inserir anúncios em jornais de ampla divulgação, inclusive no exterior. De Paris, um jovem médico escreveu que seu pai havia, anos antes, preparado esse medicamento, cuja produção, no entanto, havia muito cessara. A composição era idêntica às indicações detalhadas de Edgar Coyce.
Mais tarde, "prescreveu" Edgar outro medicamento e mencionou o endereço de certo laboratório existente em uma cidade distante. Feito um chamado telefônico, recebeu-se a informação de que a preparação do medicamento acabava de ser iniciada, que a fórmula estava pronta, que se procurava um nome para o produto, que, no entanto, ainda não se achava à venda.
(...) Edgar dava duas consultas por dia, sempre na presença de médicos e sempre gratuitamente. Seus diagnósticos eram precisos - mas, quando ele acordava de seu transe, nada mais sabia do que tinha dito.
Quando membros da comissão perguntaram como ele chegava a seus diagnósticos, Edgar declarou crer que podia pôr-se em contato com qualquer cérebro que fosse necessário e lhe extrair as informações de que precisava para o diagnóstico. Ele pedia informes ao cérebro do paciente, que sabia exatamente o que estava acontecendo em seu corpo; depois, procurava, onde quer que fosse no mundo, o cérebro que lhe pudesse dizer o que deveria ser feito. Ele mesmo, acrescentou Edgar, era apenas uma parte de todos os cérebros..."
(Eram os Deuses Astronautas)

Em minha busca por conhecimento, sempre me deparo nessa questão da chamada 'mente universal' ou 'consciência universal', mas meus estudos ainda estão longe de me permitir chegar a alguma conclusão. Ainda estou engatinhando no aprendizado, mas foram esses textos minha fonte de inspiração.
Livros como os da Logosofia, de Carlos Pecotche, ou os de autores como Hermógenes e Richard Bach, me elevam, me incitam nessa busca por conhecimento.
Quem sabe, sentado em meio à natureza, não consiga, um dia, me sentir integrado com todas as outras mentes desse imenso Universo repleto de vida e segredos. Afinal, o macete é saber que sua verdadeira natureza vive, tão  perfeita como um número não escrito, em toda parte e ao mesmo tempo no espaço e no tempo.
(Trecho de Fernão Capelo Gaivota)


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